Amigos

sábado, 5 de março de 2011

Lua, simplesmente

Tudo o que me resta
agora é olhar o céu
enquanto estrelas fazem festa
brilham no infinito negro véu

Brilha também a amada branca
reluzente sem luz própria
enquanto com a Terra dança
sua face permanece inóspita

Seus olhos não me aparecem
sua boca não me sorri
porém sei que se entristece
quando minhas lágrimas vê cair

Mas só ela é quem entende
pois sentir nada pode
o amor, tristeza ela não sente
não são suas lágrimas quando na noite chove

Mas o sol reluzente ilumina sua face
e outra é oculta, escura desde sempre
talvez nesse lado esteja quem sabe
um ser vivo que meu coração entende



Por Yago L. Marcelino

Nenhum comentário: